Postado em 16/04/2021
O cenário econômico do ano passado foi extremamente impactado pela pandemia de Covid-19, afetando diversos trabalhadores. Entre eles, as mulheres foram um dos grupos mais negativamente impactados por esse momento.
Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), houve uma diminuição da taxa de participação das mulheres em posições de trabalho, que chegou a 45,8%, número mais baixo em 30 anos.
Assim, a pandemia pode ter contribuído para um retrocesso na igualdade de gênero no mercado profissional, o que é um problema estrutural de longa data em solo brasileiro.
Como exemplo, somente após meados de 1960, as mulheres casadas passaram a não necessitar de autorização legal dos maridos para ocupar um posto de trabalho.
Em uma sociedade que ainda enxerga a mulher como cuidadora do lar e o homem como provedor, estigmatizando e estereotipando os papéis de cada um, ainda há muito caminho a percorrer para alcançar a igualdade de gênero.
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Desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho
Entre os desafios a serem superados, podemos citar:
• Diferenças salariais.
• Jornada tripla - Muitas mulheres ficam sobrecarregadas com tarefas domésticas, cuidado com os filhos e jornada profissional, gerando um acúmulo de tarefas.
• Assédios no local de trabalho.
• Falta de oportunidades de trabalho e, também, de crescimento dentro das empresas.
• Desigualdade nos cargos de chefia.
Contudo, apesar dos desafios, muito já se caminhou para a abertura do mercado de trabalho para as mulheres, com conquistas de participação e direitos trabalhistas. A tendência é de que, cada vez mais, cheguemos perto da igualdade de gênero.
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